A administração de um banco de dados requer sempre uma estratégia de backup eficiente e que contenha um plano de recuperação de desastres e garanta a disponibilidade contínua da informação para que a tomada de decisão seja a mais assertiva possível, especialmente quando surgem contratempos.
Sendo assim, se a sua empresa não se sente adequada aos assuntos abordados acima, talvez o monitoramento desses dados e o backup não esteja sendo feito de maneira correta. Veja como melhorar o seu planejamento e ter a disponibilidade de dados alinhada com as boas práticas de mercado.
Sua estratégia de Backup é confiável e adequada ao seu modelo de negócio?
Antes de mais nada, enquanto gestor de TI, é importante que você saiba desenvolver uma boa estratégia para o modelo de negócios da empresa. Embora o segmento de Tecnologia da Informação seja bastante semelhante, seus empreendimentos podem servir em áreas diferentes, o que também afeta o modo como o backup é feito.
Dessa forma, antes de mais nada, é importante que se faça uma análise dos bancos de dados da empresa, vinculando-os às necessidades de negócio e aplicações. Depois, as áreas de negócio precisam definir qual a criticidade e disponibilidade desejadas para a aplicação, de acordo com o orçamento que puderem dispor para isso.
Portanto, a estratégia deve ser elaborada a partir de três etapas definidas por:
– Levantamento dos requisitos do ambiente;
– Documentação dos servidores do banco de dados;
– Implementação do processo de backup e recuperação
Mesmo que as três etapas pareçam bastante simples, elas demonstram que é preciso obter um profundo entendimento das aplicações utilizadas pela empresa antes de iniciar com o planejamento estratégico. É importante lembrar também que exigir que uma aplicação fique disponível 24h por dia, 7 dias por semana, implica em investimentos de igual ordem para que isso de fato seja atingido.
Levantamento dos requisitos do ambiente
O levantamento é a etapa onde o gestor pensa não somente nas aplicações que possui, mas também qual é a disponibilidade que cada uma destas aplicações precisa.
Neste passo é fundamental uma conversa com as áreas de negócio, com o objetivo de entender quais aplicações são usadas no dia a dia dela, e qual a criticidade de uma parada do funcionamento desta aplicação. Além do impacto, é preciso estimar o quanto tempo de parada a área de negócio tolera para que sejam pensadas nas janelas de manutenção e até mesmo no plano de recuperação de desastres, para que a área de TI seja capaz de restabelecer a aplicação no prazo indicado.
Documentação dos servidores do banco de dados
Uma vez com as aplicações mapeadas, é certo que cada uma delas possui um banco de dados para o repositório de informações. E consequentemente, cada base de dados roda em um ou mais servidores. É importante que se faça uma documentação dos servidores do banco de dados a fim de realizar um mapeamento para conseguir identificar a importância de cada disponibilidade e segurança que cada banco de dados possui.
Essa documentação é importante para que as equipes tenham ciência das estratégias, hoje e no futuro, que devem ser desenvolvidas tanto para os servidores em modo global, como para os distintos procedimentos a serem aplicados no backup.
Aqui na SoftSell, mantemos documentações de cada banco de dados de cada aplicação em cada servidor para que todos os membros da equipe de Suporte a Banco de Dados saibam de sua criticidade e onde está rodando.
Implementação do processo de backup e recuperação
Com o levantamento de todas as informações coletadas nas duas etapas anteriores, os gestores de TI conseguem iniciar a implementação dos processos de backups mais assertivos, levando em consideração as características de seu próprio ambiente, recursos disponíveis e demandas das áreas de negócio, evitando assim a perda de dados mais sensíveis que devem ser preservados e estar disponíveis.
Podemos entender, portanto, que definir uma estratégia de backup não é tão simples como parece em texto. É preciso ter um conhecimento profundo do ambiente de negócio e de TI da empresa e como ela atende seus clientes internos e externos, adotando assim uma estratégia que preserva o capital intelectual da empresa, e possibilitando restabelecê-lo em tempo coerente em caso de incidentes.
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